segunda-feira, 25 de outubro de 2010

RESPOSTA DA QUESTÃO 03

Não é preciso ser um especialista para entender que granática, antes de qualquer outra coisa, é um sistema de regras, e qualquer linguagem que fuja a essas regras, é tida como incorreta ou inferior. A gramática tradicional implantou um caráter prescritivo dentro da linguagem ao não reconhecer as inúmeras diferenças entre a língua escrita e a língua falada. Essa tradição normativa padronizou a língua, ela , se auto denomina norma culta e julga-se a única digna de ser ensinada nas escolas e de ser adotada por pessoas de nível social elevado e grau de escolaridade avançado. Por outro lado, a linguagem histórica vem estudando e em alguns casos até aceitando as transformações da da língua, entendendo que tais transformações tem sua origem na fala popular. A lÍngua histórica, observa ainda que o "errado" de hoje, pode ser o "certo" de amanhã. Esta é a gramática contempôranea, ela é mais flexível e liga-se ao conceito de adequação,pois entende que a mesma deve ajustar-se ao assunto, ao ouvinte ou leitor, à situação etc.
No texto Pronominais, o autor aborda o caráter prescritivo da linguagem (Ex: Dê-me um cigarro...)contudo, o que ele deixa explícito, é que esta é uma linguagem dos livros, pois a grande maioria dos brasileiros usa uma linguagem descritiva, conteporânea (Ex: Me dá um cigarro...) esta forma de se expressar não é errônea, tão pouco inferior, é apenas diferente, pois não obedece as regras impostas pela gramática normativa.


Érica Rios

sábado, 23 de outubro de 2010

Resposta da Terceira Questão

Resposta para a Terceira Questão



De acordo com o texto de Margarida Petter percebe-se que a relação entre o caráter prescritivo, a gramática tradicional e a língua. Ambas apresentam grandes semelhanças nos termos usados, referindo-se ao estudo gramatical.
Cabe ressaltar que a gramática prescritiva é uma tentativa de estabelecer coerência em uma determinada língua, e definir normas que vão determinar o certo e o errado, já que a autora aborda que a língua escrita não pode ser modelo para a língua falada.
Partindo desse pressuposto a Lingüística Histórica estuda os processos de mudanças das línguas no tempo. Pois sabe-se que toda língua falada no mundo está em constante processo de mudança(de som,semântica, gramatical ,analogia etc.)
Com relação ao texto de Oswald de Andrade “Pronominais” a proposta é mostrar a norma culta das gramáticas usadas por professores e usuários de Língua Portuguesa “Dê-me um cigarro” como também a forma usada no cotidiano pela maioria dos brasileiros na escrita “Me dá um cigarro”.
O autor defende o modo de falar da população que mesmo sabendo o modo “certo” de falar adota um novo modo. Isso mostra que há diferentes variedades lingüísticas e cada região têm sua própria maneira de falar.




FACE: Faculdade de Ciências Educacionais
Curso: Língua Portuguesa
Professora: Sandra Dias
Graduada: Ana Lúcia Francisca dos Santos

Linguagem prescritiva e descritiva

A Gramática Tradicional, não só possui uma relação com a linguagem prescritiva, mas tem como principal característica essa linguagem, pois ela é rígida, dita suas regras como as únicas corretas que devem ser seguidas e representadas pela língua oral e escrita, ou seja, para a Gramática Tradicional não existe outra forma de linguagem a não ser as apresentadas por ela. Essa visão vem desde o início, quando os hindus começaram a se interessar pelo estudo da linguagem, pois analisado a linguística histórica percebemos vestígios de uma visão descritiva quando o homem procurou descrever a língua como ela era, porém demonstra uma contraposição quando impõe uma regra para ser seguida com a elaboração do sânscrito, feito para proteger a língua culta dos textos sagrados, dos falares popular.
Em mais uma demonstração de preocupação nos estudos da língua falada e escrita no decorrer da história, já na fase do modernismo Oswald de Andrade propõe uma reflexão sobre a linguagem prescritiva existente na gramática vista da escola e a descritiva utilizada pelo falante, em seu poema “Pronominais”, nos cinco primeiros versos: Dê-me um cigarro / Diz a gramática / Do professor e do aluno ele fala da gramática prescritiva. Nos outros versos refere-se a gramática descritiva, falada por todos os brasileiros.

Maria Telma Oliveira da Silva

Resposta da Terceira Questão

Resposta da Terceira Questão


A observa-se que ambas são prescritivas, pois a gramática tradicional assume desde sua origem a forma prescritiva, normativa em relação a língua, onde as mesmas estabelecem formas servem de modelo até hoje, sabendo que a norma da correção é prescritiva por autoridade e consideradas as demais incorretas. Visto que continua valorizada por está associada as classes sociais dominantes.
Todavia a visão prescritiva da linguagem não admite mais de uma forma correta e nem a possibilidade de uma escolha.
No entanto a Lingüística Histórica estabelece um contraponto descritivo na gramática tradicional no momento que ele estuda as transformações da língua onde ela passa muitas vezes a considerar o”errado” de uma época como forma correta da época seguinte, assume uma abordagem descritiva na lingüística e as variedades não padrão caracterizam regras gramaticais que diferem do português padrão. Onde é citado por Oswald de Andrade em seu texto “Pronominais, “Dê-me um cigarro; “Me da um cigarro”.
Em virtude dos fatos mencionados o exemplo citado acima tem como proposta estabelecer formas de escritas diferentes, mas com mesmo significados, sabendo-se que é um texto prescritivo e descritivo.


FACE: Faculdade de Ciências Educacionais
Curso: Língua Portuguesa
Professora:Sandra Dias
Graduada: Elisandra Gomes do Nascimento

FACE - Linguística: QUESTÃO PARA A TERCEIRA SEMANA

Resposta da Terceira Questão


À luz de PETTER (2002), observa-se que a gramática prescritiva e descritiva são interdependentes, isto é fazem relação uma com a outra no que se refere as normas gramaticais que determina o que é apropriado ao uso da língua, no entanto a gramática prescritiva não apresenta variações lingüísticas pois considera-se como única e verdadeira, uma linguagem fictícia, elegendo-a como padrão; como um conjunto de regras que devem ser seguidas. Já a descritiva procura tornar conhecidas as regras de fato utilizadas pelos falantes, ela descreve as variedades lingüísticas, explicando as regras que os falantes seguem e não as que são seguidas na gramática prescritiva, sendo ela um conjunto de regras que são seguidas.
No entanto a Lingüística Histórica tem uma visão descritiva e comparativa, identificando as várias mudanças que levam cada uma das línguas antepassadas a dividirem-se em línguas filhas diferentes; isso comprova a afirmação de que toda língua falada no mundo está em constante mudança.
O texto de Oswald de Andrade “Pronominais” tem características descritivas e prescritivas, pois defende a idéia de uma linguagem coloquial como exemplo na frase “ Me dá um cigarro” valorizando e aceitando os falares populares; na frase “ Dâ- me um cigarro tem o mesmo contexto , porém seguindo a gramática prescritiva. Por fim as gramáticas devem acompanhar suas evoluções.


FACE: Faculdade de Ciências Educacionais
Curso: Língua Portuguesa
Professora Sandra Dias
Graduada: Maria Kátia Carvalho de Almeida

O caráter prescritivo da Gramática Tradicional e o contraponto da Linguistica Histórica

A gramática Tradicional da Língua Portuguesa apresenta normas e regras para o uso da Língua que raramente condizem com a linguagem utilizada pelos falantes. No caso do Português falado no Brasil o distanciamento da linguagem utilizada daquela prescrita na Gramática Normativa é ainda maior, uma vez que tais regras são baseadas no Português falado em Portugal. Assim, os falantes brasileiros precisam aprender regras que pouco tem a ver com a sua realidade Linguistica, o que os confere o estigma de usar mal a própria Língua, como afirma BAGNO (1999) em seu livro Preconceito Linguitico. Desta forma, a Gramática normativa é rigidamente prescritiva, pois elabora normas que devem ser seguidas, sem ao menos levar em consideração as realidades lingüísticas.

A Linguistica Histórica, ao contrário da Gramática normativa,não estabelece normas a ser seguidas, mas descreve a utilização da Linguagem de uma determinada comunidade linguisitca, em vários momentos da História, apresentando os falares e usos mais frequentes em cada época e sua implicação nos fatos Históricos de cada comunidade lingüística, e, desta forma esclarece algumas normas e regras apresentadas nas Gramáticas Normativas, uma vez que muitas delas são decorrentes de usos mais arcaicos da linguagem.

O texto Pronominais de Oswald de Andrade descreve a linguagem utilizada no Português falado no Brasil. No último verso,Oswald descreve a fala cotidiana da massa dos brasileiros, no que diz respeito à colocação pronominal, exemplificando que o brasileiro diz : Me dá um cigarro, ao invés de utilizar a norma prescrita na Gramática Tradicional: Dê-me um cigarro. Oswald é claro em sua crítica ,quando afirma que o primeiro exemplo é falado pelo bom negro e o bom branco da nação brasileira,ou seja, a massa da população, enquanto a segunda forma é usada apenas por quem tem acesso e conhecimento às normas gramaticais, o professor e o aluno. No dia-a-dia, usa-se uma variação da linguagem que não é coerente com a Gramática Normativa e que, à Linguistica Histórica interessa como descrição dos falares num determinado contexto histórico do Português usado no Brasil.

Alódia Agda de Oliveira
Turma de Letras

Resposta da 3ª questão

O caráter prescritivo segue uma linguagem de acordo as regras gramaticais ele adita e impõe essa forma “Única” e “Correta” de escrever e falar.

Enquanto o caráter descritivo valoriza a língua do povo, uma forma livre de acordo a vontade que cada um tem de falar, respeitando as diversas variações da nossa língua determinadas por vários fatores, principalmente da classe social. Já a gramática normativa defende a idéia de que devemos falar de acordo como escrevemos valorizando as normas culta padrão.

Entretanto Oswald de Andrade em seu texto “Pronominais” desperta essas analises prescritivas e descritiva como forma até preconceituosa, pais se a frase “De me um cigarro” é baseada na forma gramatical padrão destacando ai o mulato como um individuo todo certinho, por usar até então a forma “correta” de falar. Ensinada nas escolas, linguagem com caracteristicas de uma pessoa de classe social mais elevada, porem na frase “Me da um cigarro”, direcionada para o negro e o branco, deixa a impressão de que estes não tiveram acesso a escola e que seus conhecimentos e de uso exclusivo de pessoas que aprende de acordo ao meio que está inseridos usando uma linguagem vulgar, comparada as normas cultas da nossa gramática deixando evidente que estes fazem parte de uma classe social inferior.


Discente: Brunaldo Vitor da Silva